Por Emily Sobral

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Nos tempos atuais, ter trabalho já é uma grande satisfação aos empregados brasileiros. Agora, imagine ter emprego e ser feliz no ambiente profissional. Isso seria uma maravilha, não é mesmo? Para este blog, que trata de saúde e segurança do trabalho, um cenário de qualidade de vida no trabalho é ideal à proteção da saúde dos funcionários.

Segundo uma pesquisa sobre felicidade no trabalho feita pela empresa Robert Half, com profissionais de diferentes países, 54% dos pesquisados disseram que se sentem felizes. No mesmo levantamento, apenas 8% das pessoas disseram estar infelizes. No contexto das organizações, a felicidade pode ser resumida em três emoções: o entusiasmo, que ajuda a motivar as pessoas a aproveitarem as oportunidades, o interesse, que estimula a execução de tarefas em curto prazo e pode trazer benefícios mais adiante na carreira, e o contentamento, que se atinge quando conquistamos algo. Assim, oferecer condições de trabalho sob o aspecto ergonômico e de organização de trabalho são os requisitos básicos para se criar as condições de felicidade no ambiente laboral.

A saúde física e mental dos trabalhadores pode ser incentivada por uma gestão que os tornem participativos, criativos e que lhes ofereça a possibilidade de reconhecimento e crescimento. Um local de trabalho que alie atividade profissional e felicidade automaticamente gera produtividade e bem-estar geral. No Brasil, esse conceito ainda é uma miragem, e terá um longo caminho a ser percorrido, mas nos EUA e países da Europa, o número de ambientes tradicionais de trabalho caiu de 45 para 35%, num período de 60 anos. De fato, ainda é pouco para um espaço de tempo tão longo. Mas não vamos perder as esperanças, pois o empregador que incentiva a felicidade do empregado, por meio de investimentos em saúde, segurança e qualidade de vida estará tornando-o mais produtivo.